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Carne vermelha aumenta o risco de doenças cardiovasculares


Um estudo de grande relevância* foi publicado há duas semanas a respeito da substituição da carne vermelha pelas brancas ou fontes proteicas vegetais (feijão, soja, castanhas, por exemplo) e analisou o efeito em fatores de risco para doenças cardiovasculares, como colesterol total e frações, triglicerídeos, ApoA1, ApoB e pressão arterial. Os resultados verificaram redução de colesterol total e do LDL (colesterol “ruim”) quando a carne vermelha foi substituída por proteínas de origem vegetal, não havendo diferença na troca por carnes brancas. Ao analisar a substituição por peixes, os pesquisadores não observaram melhora do colesterol. A partir desses resultados, trago algumas observações e recomendações: 1) Sem dúvidas, o consumo de carne vermelha deve ser diminuído e o de fontes proteicas vegetais, aumentado. 2) Peixes contêm elevado teor de ômega-3, que protege contra doenças cardiovasculares; contudo, apenas quando oriundos de águas profundas e frias, não de viveiros. Sem considerar a possível contaminação por metais pesados e outros elementos tóxicos... 3) Ainda sobre os peixes, o estudo verificou que não houve diferença no colesterol quando se consumiu carnes vermelhas. Um importante detalhe é que essa comparação foi feita a partir de cortes como patinho, coxão mole/duro, filé mignon, músculo, lagarto, que são fontes magras e não processadas. 4) Sem radicalismos! A ideia é criar um padrão alimentar saudável, não algo estressante. Preocupe-se em equilibrar melhor as suas refeições. *Meta-análise de ensaios clínicos randomizados e controlados Referência: Circulation. 2019 Apr 9;139(15):1828-1845.

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